A energia eólica é a energia que provém do vento. O termo eólico vem do latim aeolicus, pertencente ou relativo a Éolo, deus dos ventos na mitologia
grega e, portanto, pertencente ou relativo ao vento.
CONVERSÃO EM ENERGIA
MECÂNICA
A energia eólica tem sido
aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos impulsionados
por velas ou para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover as suas pás. Nos moinhos de vento a energia
eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moagem de grãos ou
para bombear água. Os moinhos foram usados para fabricação de farinhas e ainda para drenagem de canais, sobretudo nos Países Baixos.
CONVERSÃO EM ENERGIA
ELÉTRICA
Na atualidade utiliza-se a
energia eólica para mover aero
geradores - grandes turbinas
colocadas em lugares com muito vento. Essas turbinas têm a forma de um cata-vento
ou um moinho. Esse movimento, através de um gerador, produz energia elétrica. Precisam agrupar-se
em parques eólicos, concentrações
de aero geradores, necessários para que a produção de energia se torne
rentável, mas podem ser usados isoladamente, para alimentar localidades remotas
e distantes da rede de transmissão. É possível ainda a utilização de aero geradores de baixa tensão quando se trata de requisitos
limitados de energia elétrica.
A energia eólica pode ser considerada uma das mais promissoras
fontes naturais de energia, principalmente porque é renovável, ou seja, não se
esgota, limpa, amplamente distribuída globalmente e, se utilizada para
substituir fontes de combustíveis fósseis, auxilia na redução do efeito estufa. Em países como o
Brasil, que possuem uma grande malha hidrográfica, a energia eólica pode se
tornar importante no futuro, porque ela não consome água, que é um bem cada vez
mais escasso e que também vai ficar cada vez mais controlado. Em países com uma
malha hidrográfica pequena, a energia eólica passa a ter um papel fundamental
já nos dias atuais, como talvez a única energia limpa e eficaz nesses locais.
Além da questão ambiental, as turbinas eólicas possuem a vantagem de poderem
ser utilizadas tanto em conexão com redes elétricas como em lugares isolados,
não sendo necessário a implementação de linhas de transmissão para alimentar
certas regiões (que possuam aero
geradores).
ENERGIA EÓLICA NO MUNDO
Em 2009 a capacidade mundial de geração
de energia elétrica através da energia eólica foi de aproximadamente 158 gigawatts
(GW), o suficiente para abastecer as necessidades básicas de dois países
como o Brasil(o Brasil gastou em média 70 gigawatts em janeiro de 2010). Para
se ter uma idéia da magnitude da expansão desse tipo de energia no mundo, em
2008 a capacidade mundial foi de cerca de 120 GW e, em 2007, 59 GW.
Em 2009 a capacidade mundial de geração
de energia elétrica através da energia eólica foi de aproximadamente 158
gigawatts (GW), o suficiente para abastecer as necessidades básicas de
dois países como o Brasil(o Brasil gastou em média 70 gigawatts em janeiro de 2010). Para
se ter uma idéia da magnitude da expansão desse tipo de energia no mundo, em
2008 a capacidade mundial foi de cerca de 120 GW e, em 2007, 59 GW.
A capacidade de geração de energia
eólica no Brasil vem aumentando ano a ano. Em 2008 era de 341MW, em 2009 passou
606 MW, e em 2010 atingiu o valor de 920MW. O Brasil responde por cerca da
metade da capacidade instalada na América Latina, mas representa apenas 0,38%
do total mundial.
Até 2005 a Alemanha liderava o ranking
dos países em produção de energia através de fonte eólica, mas em 2008 foi
ultrapassada pelos EUA.
Desde 2010 a china é o maior produtor
de energia eólica. Em 2011 o total instalada nesse país ultrapassava os
62.000MW (62GW), comparado com os 44.000 instalado até 2010, foi um aumento de
41%.
Em alguns países, a energia elétrica
gerada a partir do vento representa significativa parcela da demanda. Na Dinamarca esta
representa 23% da produção, 6% na Alemanha e
cerca de 8% em Portugal e na Espanha (dados de setembro de 2007). Globalmente, a energia
eólica não ultrapassa o 1% do total gerado por todas as fontes.
cidade de geração de energia eólica no
Brasil vem aumentando ano a ano. Em 2008 era de 341MW, em 2009 passou 606 MW, e
em 2010 atingiu o valor de 920MW. O Brasil responde por cerca da metade da
capacidade instalada na América Latina, mas representa apenas 0,38% do total
mundial.
Até 2005 a Alemanha liderava o ranking
dos países em produção de energia através de fonte eólica, mas em 2008 foi
ultrapassada pelos EUA.
Desde 2010 a china é o maior produtor
de energia eólica. Em 2011 o total instalada nesse país ultrapassava os
62.000MW (62GW), comparado com os 44.000 instalado até 2010, foi um aumento de
41%.
Em alguns países, a energia elétrica
gerada a partir do vento representa significativa parcela da demanda. Na Dinamarca esta
representa 23% da produção, 6% na Alemanha e
cerca de 8% em Portugal e na Espanha (dados de setembro de 2007). Globalmente, a energia
eólica não ultrapassa o 1% do total gerado por todas as fontes.
O custo da geração de energia
eólica tem caído rapidamente nos últimos anos. Em 2005 o custo da energia
eólica era cerca de um quinto do que custava no final dos anos 1990, e essa
queda de custos deve continuar com a ascensão da tecnologia de produção de
grandes aero geradores. No ano de 2003 a energia eólica foi a forma de
energia que mais cresceu nos Estados
Unidos.
A maioria das formas de geração de eletricidade requerem
altíssimos investimentos de capital e baixos custos de manutenção. Isto é
particularmente verdade para o caso da energia eólica, onde os custos com a
construção de cada aero gerador podem alcançar milhões de reais, os custos com
manutenção são baixos e o custo com combustível é zero. Na composição do cálculo de
investimento e custo nesta forma de energia levam-se em conta diversos fatores,
como a produção anual estimada, as taxas de juros,
os custos de construção, de manutenção, de localização e os riscos de queda dos
geradores. Sendo assim, os cálculos sobre o real custo de produção da energia
eólica diferem muito, de acordo com a localização de cada usina.
Apesar da grandiosidade dos modernos moinhos de vento, a
tecnologia utilizada continua a mesma de há 1000 anos, tudo indicando que
brevemente será suplantada por outras tecnologias de maior eficiência, como é o
caso da turbovela, uma voluta vertical apropriada para capturar vento a baixa
pressão ao passar nos rotores
axiais protegidos internamente.
Esse tipo oferece certos riscos de colisões das pás com objetos voadores
(animais silvestres) mas não interfere na áudiovisão. Essa tecnologia já é uma
realidade que tanto pode ser introduzida no meio ambiente marinho uma vez que
os animais aquáticos não correm riscos de colisão como no ambiente terrestre.
ENERGIA EÓLICA NO BRASIL
O Brasil possui grande potencial
em energia eólica. Segundo Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo
Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro
tem capacidade para gerar até 140 gigawatts, mas atualmente a capacidade
instalada é de 1 GW, o que representa menos de 1% do potencial. Por outro lado,
o potencial eólico brasileiro é mais de todo o potencial elétrico instalado no
país atualmente.
A maior fonte de eletricidade do Brasil são as usinas
hidrelétricas. Um estudo indica que o país poderia substituir a energia térmica
pela energia eólica. Isso porque as usinas térmicas só são acionadas durante os
períodos de seca, quando os rios ficam mais baixos e as hidrelétricas são
insuficientes para produzir toda a energia consumida. Porém, é justamente nesse
período que o regime de ventos no Nordeste é mais intenso.
O maior centro de geração de energia eólica do país é o Parque eólico de Osório, localizado no Rio Grande do Sul, com a capacidade de
gerar até 150 MW. Mas um complexo de 14 parques eólicos na Bahia deve entrar em
operação em julho de 2012 e será ainda maior, podendo produzir até 300 MW.
A previsão é que a participação da fonte de energia eólica na
matriz energética brasileira continue crescendo, como vem acontecendo no resto
do mundo, apresentando taxas de crescimento médias de potência instalada
superiores a 20%.
VANTAGENS DA ENERGIA EÓLICA
A produção de energia elétrica
através de energia eólica tem várias vantagens das quais podemos ressaltar as
principais.
É uma fonte renovável, não emite gases de efeito estufa, gases
poluentes e nem gera resíduos na sua operação, o que a torna uma fonte de
energia de baixíssimo impacto ambiental.
Os parques eólicos (ou fazendas eólicas) são compatíveis com os
outros usos do terreno como a agricultura ou pecuária, já que os atuais
aerogeradores têm dezenas de metros de altura.
O grande potencial eólico no mundo aliado com a possibilidade de
gerar energia em larga escala torna esta fonte a grande alternativa para
diversificar a matriz energética do planeta e reduzir a dependência ao
petróleo. Em 2011 na União européia ela já representa 6,3% da matriz energética, e no mundo mais de 3,0% de toda a
energia elétrica.
Finalmente, com a tendência de redução nos custo de produção de
energia eólica, e com o aumento da escala de produção, deve se tornar uma das
fontes de energia mais barata.
DESVANTAGENS DA ENERGIA EÓLICA
Apesar de todos os pontos
positivos, é preciso tomar cuidado antes de apostar na energia eólica. Se não forem
feitos os estudos de mapeamento, medição e previsão dos ventos, ela não é uma
fonte confiável. Não há muitos dados sobre o regime de ventos no Brasil, e eles
costumam serem aproveitáveis somente durante parte do ano.
Além disso, os parques eólicos produzem poluição sonora e visual.
Também podem interferir na rota migratória de pássaros, e os aerogeradores
interferem na paisagem do local. Além disso, todo o equipamento é caro, o que
pode inviabilizar a criação de parques eólicos.
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